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 "Honra aos Heróis da Luta pela Vida e Dignidade Humana"

Concedida  pelo   “Grupo  Tortura  Nunca  Mais/Rio de Janeiro”, em 2001

Jair Krischke - o rosto da causa de Direitos Humanos
“A igualdade, a ideia de que existe só uma raça: a raça humana”

Fundador da mais antiga organização de Direitos Humanos do Brasil, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Lima Krischke nasceu em Porto Alegre em outubro de 1938. Ativista de Direitos Humanos no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai, Jair também é ex-funcionário do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).


Participou ativamente nas campanhas pela Anistia no Brasil, pela libertação dos últimos presos políticos brasileiros e pelas Diretas Já, além de ser um dos fundadores do Comitê de Anistia e Solidariedade com o Povo do Uruguai.


Em 1984, Jair participou ativamente da luta pela Constituinte, pela reforma agrária e pela revogação das leis de exceção: Lei de Segurança Nacional, Estatuto dos Estrangeiros e Lei de Greve. No mesmo ano,  criou  o  “Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo”.


Jair é um dos fundadores e dirigente do Movimento de Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado do Rio Grande do Sul (MEPPP), hoje, Associação dos Ex- Presos e Perseguidos Políticos do RS. Também foi um dos mentores na criação do Centro Latinoamericano de Investigación/Centro Latino-americano de Pesquisa (CELADI) e Assessor para Direitos Humanos da “Secretaria  Regional  Latinoamericana da Unión Internacional de Trabajadores de La Alimentación” (UITA) Genebra - Montevideo.


O Movimento de Justiça e Direitos Humanos começou a existir logo após o golpe militar, em 1964. Por questões de segurança, atuavam de forma “discreta”. Quando do fim da vigência do AI-5, no dia 31 de dezembro 1978, o grupo decidiu se revelar de forma absolutamente legal.

Confira a entrevista em áudio com Jair Krischke

Foto: Rafael Wilhelm, divulgação

Premiações

Concedido pela 
Câmara Municipal
em junho de 1985

Cidadão Emérito de Porto Alegre

Concedido em dezembro de 1987, pelo Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade, da Universidade Candido Mendes, do Rio de Janeiro

Prêmio Direitos Humanos

Concedido em dezembro de 1995 pelo Movimento Leopoldense de Justiça e Direitos Humanos

Prêmio Direitos Humanos João Carlos Haas Sobrinho

Concedida por Sherit Hapleita (Associação dos Sobreviventes do Nazismo), em dezembro de 1997, em Jerusalém

Medalha de Ouro com Comenda
Medalha Chico Mendes de Resistência

Concedida pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul (Decreto nº 39.677, de 23/08/1999), “por relevantes serviços prestados em favor do Estado e, em favor da pessoa humana”

Medalha Negrinho do Pastoreio com Comenda
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